INTRODUÇÃO
Este Santuário Mariano que, segundo a tradição, tem a sua origem numa pequena ermida que não seria mais a actual capela-mor e teria sido mandada erigir por D. Egas Moniz, tutor do primeiro Rei de Portugal, em cumprimento de uma promessa.Este Santuário Mariano que, segundo a tradição, tem a sua origem numa pequena ermida que não seria mais a actual capela-mor e teria sido mandada erigir por D. Egas Moniz, tutor do primeiro Rei de Portugal, em cumprimento de uma promessa.
O MONTE DA FRANQUEIRA
Pinta-se esta elevação de terreno a nascente da costa marítima e, a partir dos seus cumes, vislumbra-se uma vasta e deslumbrante paisagem que abarca os concelhos de Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Esposende, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez, Amares, Vila Verde, Braga, Celorico de Basto e Vila Nova de Famalicão.
A poente, o Castelo de Faria, parte do Vale do Rio Cávado, as povoações de Apúlia, Ofir e Esposende e o mar azul que se perde no horizonte; a norte, a cidade de Barcelos, com a verdura esfusiante e luz intensa do romântico Vale do Cávado que a rodeia, a Serra do Soajo, a Senhora da Peneda, Viana do Castelo, Santa Luzia e as praias de Riba-Minho; a nascente, nas vastíssimas ondulações de terreno, a perder de vista, as Serras do Gerês, da Senhora do Sameiro e da Lameira, fazem regalar a vista; a sudoeste, o Monte de S. Félix, as praias de Póvoa de Varzim e Vila do Conde e, por fim, nas faldas que o rodeiam, acomodam-se os campos verdejantes deste Minho labutador, Barcelos e o Rio Cávado que, altaneiro corre pelo seu Vale até se espraiar em Esposende.
Saindo de Barcelos em direcção à Póvoa de Varzim, logo após a passagem da nova ponte que faz a travessia do Cávado, entramos na estrada que, passando pelo Convento dos Frades (obra setecentista construída pela Ordem Franciscana e hoje uma Unidade de Turismo Rural) e pelo Castelo de Faria (testemunha silenciosa de um dos maiores exemplos de fidelidade e amor Pátrio dado pelo seu Alcaide, Gonçalo Nuno de Faria), dá acesso à parte mais elevada do Monte, local de onde desfrutamos as belezas referidas e se encontra o Santuário de Nossa Senhora do Rosário da Franqueira.
O SANTUÁRIO
Este Santuário Mariano que, segundo a tradição, tem a sua origem numa pequena ermida que não seria mais a actual capela-mor e teria sido mandada erigir por D. Egas Moniz, tutor do primeiro Rei de Portugal, em cumprimento de uma promessa.
Na construção da nacionalidade portuguesa, os conflitos entre D. Afonso Henriques, então Príncipe do Reino e sua mãe, D. Teresa, a Rainha, eram frequentes. D. Teresa, irmã da Rainha de Leão, a quem prestava vassalagem, favorecia a nobreza leonesa em detrimento da portucalense. Segundo documentos autênticos, D. Afonso Henriques estava acolhido no Castelo de Faria, situado num dos cabeços do Monte da Franqueira, com o objectivo de formar e preparar o exército com que defrontaria os apoiantes de sua mãe.
D. Egas Moniz, ciente de que tal confronto iria opor pessoas do mesmo sangue, apelou à bondade da Virgem para que essa batalha não se efectuasse, prometendo que, uma vez alcançada a graça, mandaria erigir uma ermida sob a evocação, segundo alguns, de Nossa Senhora das Neves e, segundo outros, de Nossa Senhora do Rosário. A batalha não se deu e, D. Egas Moniz, perpetuando o favor recebido, cumpriu a sua promessa.
Ignora-se a data exacta da construção desta ermida. Contudo, porque estes acontecimentos remontam ao primeiro quartel do século XII, sem margem de dúvidas podemos afirmar, que ela foi edificada antes do reconhecimento oficial do Reino de Portugal.
A primitiva ermida, que como tudo leva a crer estaria confinada à actual capela-mor, é toda em abóbada gótica, salientando-se as suas nervuras e, “o altar-mor é de jaspe com três colunas da mesma pedra, antiga mesa que o Duque D. Afonso, oitavo Conde de Barcelos” e primeiro Duque de Bragança, filho bastardo de D. João I, “trouxe de Ceuta, aquando da conquista daquela praça de guerra, no tempo do rei D. João I, em 1415” (Teotónio da Fonseca, um ilustre barcelense que escreveu “Aquém e Além Cávado).
A capela-mor, de assinalável valor artístico, é de estilo românico, sendo vagamente iluminada por uma rasgada janela e, como quase todas as construções medievais destinadas ao culto católico, está voltada a ocidente.
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Sobre o altar diz-se que, D. Afonso, 1º Duque de Barcelos, na hora de tomar para si os despojos de guerra que Portugal travara em Ceuta, mandou arrancar do Palácio de Collun-Ben-Cayla várias colunas de mármore e a mesa em jaspe, onde comia o governador muçulmano Salat-Ibn-Salat para, com o conjunto, o elaborar e oferecer a Nossa Senhora. Hoje, a mesa, por possuir dimensões insuficientes para o culto, está encastrada numa laje de granito da região suportada por três das colunas primitivas e constitui a relíquia histórica do Santuário.
Não há memória do paradeiro da primeira imagem existente no Santuário mas, na Igreja Matriz de Santa Maria Maior de Barcelos, existe uma formosíssima imagem gótica trecentista da Virgem coroada com o menino, em madeira, que sendo uma rara preciosidade, foi levada no século XVIII da capela no Monte da Franqueira para a referida Igreja Matriz, aí ficando até ao presente e sobre a qual o conceituado estudioso de arte sacra, Rev. Joaquim da Costa Lima fez já uma erudita conferência.
A imagem de Nossa Senhora do Rosário do Monte da Franqueira que actualmente ocupa a peanha que está colocada por de trás do altar-mor é uma escultura em madeira, do século XVIII e possui uma coroa em prata, ouro e pedras semi-preciosas, que os proprietários e operários da Fábrica Guial, de Barcelos, ofereceram e foi solenemente colocada, em 7 de Agosto de 1958, pelo Arcebispo Primaz de Braga, aquando da Peregrinação Arciprestal e celebração do quarto centenário da fundação da Confraria de Nossa Senhora do Rosário da Franqueira.
Segundo refere Teotónio da Fonseca, no seu livro “Aquém e Além Cávado”, “na parede do lado do evangelho, junto à porta travessa, vêem-se três placas com inscrições. Na primeira: “Recordação da 1ª Peregrinação à Virgem da Franqueira, promovida pelo Circulo Católico de Barcelos 27-9-1908”; na segunda “4ª Peregrinação à Franqueira, promovida pelo grupo dos Estudos Sociais Alcaides de Faria -29-9-1918”;
e na terceira “Recordação da 5ª Peregrinação em que tomou parte pela primeira vez a imagem de Nossa Senhora da Franqueira, promovida por um grupo de Artistas de Barcelos, 5 de Setembro de 1926, Comissão Arcipreste P.e Rio Novais, prior de Barcelos, P.e Joaquim Gaiolas, Francisco de Sá, José R. Pereira, João D. Pereira, João Baptista Miranda, Celestino do Nascimento, Joaquim G. dos Santos, Francisco J. Alves, João G. Fernandes Braga. ” Estas placas existem, mas encontram-se hoje guardadas na Confraria que zela pelo Santuário, devido ao seu valor essencialmente histórico.
Supõe-se ter sido no século XVII que o Bispo do Funchal, primeiro comendador do Mosteiro de S. Simão da Junqueira e prior de S. Salvador de Pereiró, hoje Pereira, D. Diogo Pinheiro, decidiu ampliar a pequena ermida e mandou construir o corpo da igreja. D. Diogo Pinheiro era irmão de D. Rodrigo Pinheiro e as suas armas, as da casa solar dos Pinheiros de Barcelos, encontram-se hoje no recinto que envolve a capela.
O frontispício da capela é mais recente, sendo construído no século XVIII, conjuntamente com a torre sineira, onde foram colocados quatro sinos, a custos de um emigrante brasileiro. Nessa torre, gravada numa lápide de granito, pode ler-se a seguinte inscriçãoO frontispício da capela é mais recente, sendo construído no século XVIII, conjuntamente com a torre sineira, onde foram colocados quatro sinos, a custos de um emigrante brasileiro. Nessa torre, gravada numa lápide de granito, pode ler-se a seguinte inscrição: "ESTA OBRA MANDOV.FAZER PEDRO.GOMES.SIMOES NATURAL DE VILAR DE FIGOS 1753".
Na parte exterior da pedra que encima a porta da sacristia, está gravada a data de 1691.
Este Santuário foi reconhecido como um dos grandes centros de evangelização local e Paulo V e Pio IX, através de dois Breves Papais, emitidos em 1616 e 1870, respectivamente, atribuíram indulgências plenárias aos peregrinos e irmãos da Confraria.
Muito deve a Franqueira ao Grupo Alcaides de Faria e aos Administradores do Concelho, Senhores Miguel Gomes de Miranda e Conde de Vilas Boas sendo que, no mandato do Dr. José da Graça Faria, a Confraria tomou o actual incremento religioso e com o apoio imprescindível das populações circunvizinhas do Monte da Franqueira, encabeçadas por alguns barcelenses dos quais salientamos Anthero Barreto de Faria e Carlos Machado Paes, foram lançados os melhoramentos rodoviários de acesso ao monte.
O decreto nº 42.692, de 30 de Novembro de 1959, veio classificar o Santuário de Nossa Senhora da Franqueira como “Imóvel de interesse público”.
Em frente à Capela, um imponente pedestal com a imagem da Nossa Senhora do Rosário da Franqueira, extasia o visitante e assinala o Santuário às populações circundantes. Mandado erigir, em 1929, pelo devoto João Gomes Penna, natural da vizinha freguesia de Milhazes e então residente na cidade de Rio de Janeiro, no Brasil, para onde muito novo emigrou, atesta o seu fervoroso amor à Virgem.
Com projecto do conceituado arquitecto Cândido da Silva, a sua construção foi acompanhada pelos então Mesários, Senhores João José de Carvalho, Tenente José da Costa, Joaquim Gomes de Faria, António Figueiredo, António José de Lima, Artur José Alves.
Foi em redor deste monumento que, no dia 7 de Dezembro de 2010, por vontade expressa do Prof. Dr. António Gomes Penna, falecido no Rio de Janeiro 60 dias antes, a sua viúva, Profa. Dra. Marion Merlone dos Santos Penna, lançou suas cinzas. Era este ilustre Catedrático Carioca, filho do Confrade Benemérito da Franqueira, João Gomes Penna.
Ao lado da Capela, a Casa da Confraria, edifício com dois pisos e totalmente construído em granito grosseiro, possui no rés-do-chão um restaurante maravilhosamente apetrechado e no andar, a secretaria, a sala de reuniões da Confraria e o posto de turismo que a Câmara Municipal instala anualmente, durante o Verão. Este andar, actualmente a ser remodelado, permitirá a exposição de peças de valor histórico e a realização de eventos culturais.
O espaço envolvente ao Santuário, primorosamente ajardinado e possuidor de um vasto recinto arborizado com arvores autóctones que sombreiam um vasto número de mesas em pedra, para além de ser propício à meditação, louvor e acção de graças, é também um lugar de descanso, sossego e lazer, possuidor de uma beleza paisagística e um sabor histórico, capazes de atrair a presença de, conforme registos escritos, mais de 150.000 visitantes por ano.
Aliás, é tradição e hábito que, a Confraria, a pedido de famílias, Associações e Autarquias, faça a cedência temporária de sectores do seu parque de merendas, para a realização de eventos sociais e convívios.
A CONFRARIA
Sabe-se que, em 1 de Julho de 1476, o rei D. Afonso V, mandou que dois homens percorressem as terras da Diocese de Braga e outras vizinhas, com o fim de recolher donativos para o culto da Virgem Santíssima do Monte da Franqueira. Mais se sabe que, no ano de 1558, dois devotos barcelenses fundaram a Confraria de Nossa Senhora da Franqueira, primitivamente denominada Confraria da Senhora das Neves da Franqueira e cuja festa se celebrava a 5 de Agosto.
Com a entrada do século XIX e até cerca do fim da sua primeira metade, a Confraria e o Santuário sofreram os duros golpes que, pelo Estado, foram vibrados às Corporações e Associações Católicas. Em consequência destas perseguições a Confraria entrou em letargia. A viragem e o ultrapassar desta situação pode ter acontecido em 1869, ano em que foi concebido e aprovado o projecto dos primeiros estatutos da Confraria de Nossa Senhora da Franqueira. Documento elaborado por vários devotos e sob a presidência de João Baptista Miranda numa reunião realizada na Franqueira, a 6 de Maio de 1869, foi subscrito por proprietários e lavradores das freguesias de Pereira e Remelhe, do concelho de Barcelos.
A partir de aqui e ao longo do tempo, estes estatutos foram sofrendo revisões, nomeadamente em 1936, 1948 e, mais recentemente, em 2000, altura em que aparece a denominação de “CONFRARIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DO MONTE DA FRANQUEIRA”.
Actualmente, a Confraria de Nossa Senhora do Rosário do Monte da Franqueira, é uma instituição jurídico-canónica e pastoral, que tem como objectivo promover o culto e veneração da Santíssima Virgem do Rosário e assegurar a manutenção do Seu Santuário e dos bens que lhe são adstritos.
A Mesa da Confraria, ciente do valor histórico e cultural que representa para Barcelos o património que possui à sua guarda, trata com atenção, esmero e carinho este local que, há quase nove séculos, foi testemunha silenciosa dos preparativos da Fundação Nacional e promove-o, turisticamente, através da TUREL - Turismo Cultural e Religioso, CRL, da qual é Sócia Fundadora.
Enfim, o amor à Virgem Santa que impulsionou o grupo fundador, continua presente nos que, hoje em dia, trabalham em prole desta vetusta Instituição e, honrando a Deus na pessoa de sua Mãe Santíssima, preservam a tradição e o património que os seus antepassados legaram a Barcelos e ao seu Povo.
A PEREGRINAÇÃO ARCIPRETAL
Há documentos que referem a realização, ao longo dos tempos, de peregrinações ao Santuário da Franqueira. Contudo, as suas datas, a periodicidade e o elenco organizativo, são desconhecidos.
É, no inicio do presente século, no ano de 1908, que a Direcção do Circulo Católico de Operários de Barcelos e a Associação dos Caixeiros de Barcelos, apoiados pelo Santo Bispo e Ilustre Barcelense, Sr. D. António Barroso, movimentam os devotos de Nossa Senhora e, em 27 de Setembro, realizam a primeira grande Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Franqueira. Foi contudo difícil manter a continuidade desta realização. As Mesas da Confraria de então, quase hereditárias e pertencentes à freguesia de Pereira, opunham-se, terminantemente, a qualquer influência de estranhos.
Somente em 1926, (e mais uma vez com o apoio incondicional e imprescindível do Circulo Católico Operário de Barcelos, ao qual assiste a alma ardente do Reverendo Padre Bonifácio Elias Barbosa Lamela, verdadeiro apóstolo dos tempos modernos, a Associação dos Caixeiros de Barcelos, a imprensa local e o então Arcipreste, Reverendo Padre José Rios Novais), foram ultrapassadas as barreiras existentes e, com a constituição de uma comissão composta pelos BARCELENSES, Senhores João Batista de Lima Miranda, Celestino do Nascimento, Joaquim da Graça Santos, Francisco de Sá, José Rodrigues Pereira, João Gonçalves Fernandes Braga, João Dias Pereira e Francisco José Alves, se realiza nova Peregrinação, desta vez presidida por Sua Excelência Reverendíssima o Senhor D. Manuel Vieira de Matos, Arcebispo Primaz de Braga. A partir desta altura, as Peregrinações, passam a ser realizadas anualmente.
Em 1931, a Peregrinação é presidida pelo Emeritíssimo Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, legado pontifício ao Congresso Missionário que, nesse ano, foi celebrado em Barcelos.
Anualmente, no segundo Domingo de Agosto, cumpre-se a tradição e, a há décadas denominada PEREGRINAÇÃO ARCIPRESTAL, é realizada.
Uma ou mais semanas antes da sua realização, a imagem peregrina da Senhora do Rosário, resplandecente no seu andor sai, conduzida pelos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos, com destino a uma Paróquia Barcelense, onde, por uma semana, residirá.
Terminadas as visitas paroquiais, a Imagem Peregrina chega a Barcelos, onde é acolhida e transportada, em Procissão de Velas, através de várias ruas da cidade, até à Igreja Matriz, onde permanecerá até ao dia da Peregrinação.
Chegada a data, o segundo Domingo de Agosto, pelas 08H00, o andor com a imagem de Nossa Senhora, carregado a ombros, deixa a Igreja Matriz de Barcelos e, acompanhado, a pé, pelas Confrarias das Paróquias do Arciprestado e por milhares de crentes que em uníssono entoam cânticos de louvor, ruma ao Seu Santuário.
Passado o rio Cávado e saindo da sua ponte românica, o andor é conduzido sobre um belo e trabalhado tapete de flores que a população de Barcelinhos, para prestigiar a passagem da Senhora, tem a canseira de anualmente preparar.
A cerca de 6 Km de Barcelos, já no Monte da Franqueira e desde o Convento dos Frades até cerca do Castelo de Faria, aguardam a procissão e com o fim de nela se integrarem, as Paróquias situadas nos arrabaldes do Santuário.
A chegada da Peregrinação ao recinto do Santuário, onde as Entidades convidadas aguardam a Senhora, é inimaginável. São milhares de fiéis a entoar canções religiosas, é o colorido das bandeiras e opas das Confrarias Paroquiais, são os meninos das cruzadas e os jovens escuteiros, é a paisagem que se desfruta, enfim, é a grandiosidade da mistura festiva do religioso com o profano, no mesmo espaço.
O andor é colocado junto de um palco, especialmente montado para a realização da Eucaristia Campal, e S. Ex.ª Revm.ª, o Senhor Arcebispo Primaz ou um dos seus Bispos Auxiliares, inicia a celebração.
Uma vez esta terminada e após os agradecimentos apresentados pelo Juiz da Mesa da Confraria, a imagem de Nossa Senhora, acompanhada do esvoaçar de milhares de lenços brancos empunhados pelos presentes que entoam o cântico do Adeus à Virgem, recolhe Seu Santuário.
Com o encerramento das cerimónias religiosas, os peregrinos reúnem-se em confraternização pelo parque de merendas existente em redor do Santuário onde, partilhando farnéis, convivem até ao final do dia em verdadeiro ambiente familiar, junto da Rainha das Famílias.
Durante o ano de 2008, para comemorar os 450 anos da fundação da Confraria, foram realizadas várias efemérides de índole cultural e religiosa e, no 27 de Setembro, partindo da Igreja do Senhor da Fonte da Vida, no Convento dos Frades, realizou-se a Peregrinação Comemorativa do Centenário da primeira romagem, da época moderna, ao Santuário do Monte da Franqueira.
A MESA DA CONFRARIA
Janeiro de 2011